sexta-feira, 29 de maio de 2009

Por que o rei árabe não gosta de Israel.

Israel e o Ocidente, prezam os valores humanistas e os 10 mandamentos.

Ninguém tem raiva de Israel. Na verdade é um conflito pessoal interno do mundo árabe que não tem ego individual e sim, existe apenas como parte de um coletivo. Israel preza pelo ego individual e defesa dos valores democráticos.

Valores democráticos não conseguem existir no mundo árabe pois eles vivem organizados por clãs, e a união de grupos de famílias árabes acaba gerando uma polaridade, um dos pró e outro dos contra, somente dois grupos, como os pólos de um imã.

Se o povo árabe oprimido pudesse opinar, eles iriam na hora derrubar o seu rei, que oprime as mulheres, reprime a liberdade de expressão, persegue os homossexuais, restringe acesso à cultura e à educação.

O rei árabe, claro, vai direcionar esta tensão social contra o inimigo externo, exógeno, e nomeia este ser virtual, incutido no imaginário do povo coletivo, de uma entidade, a "entidade sionista". Assim, o rei une o povo, coletivamente, contra um objetivo comum, e assim, se mantém no poder.

Mas fica cada vez mais difícil para o árabe continuar imerso neste pensamento fantasioso, pois o acesso à Internet, TVs a cabo, e-mail, aumenta a capacidade crítica sobre a fantasia.
Não há uma guerra contra Israel, há sim um conflito de valores, que estão se manifestando a nível geo-político, atravessa países do mundo, e aparecem em lugares como Paquistão versus Talibã, piratas na Somália.

O exercício militar que envolve o preparo da população contra ataque de inimigos, é tão importante quanto ter armas militares para se defender. E Israel é forte por isto, possui uma coordenação intrinseca no povo do elemento militar (proteção) e civil (proteção através dos serviços públicos de saúde, educação, transporte, etc).

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