Por que o rei árabe não gosta de Israel.

Israel e o Ocidente, prezam os valores humanistas e os 10 mandamentos.

Ninguém tem raiva de Israel. Na verdade é um conflito pessoal interno do mundo árabe que não tem ego individual e sim, existe apenas como parte de um coletivo. Israel preza pelo ego individual e defesa dos valores democráticos.

Valores democráticos não conseguem existir no mundo árabe pois eles vivem organizados por clãs, e a união de grupos de famílias árabes acaba gerando uma polaridade, um dos pró e outro dos contra, somente dois grupos, como os pólos de um imã.

Se o povo árabe oprimido pudesse opinar, eles iriam na hora derrubar o seu rei, que oprime as mulheres, reprime a liberdade de expressão, persegue os homossexuais, restringe acesso à cultura e à educação.

O rei árabe, claro, vai direcionar esta tensão social contra o inimigo externo, exógeno, e nomeia este ser virtual, incutido no imaginário do povo coletivo, de uma entidade, a "entidade sionista". Assim, o rei une o povo, coletivamente, contra um objetivo comum, e assim, se mantém no poder.

Mas fica cada vez mais difícil para o árabe continuar imerso neste pensamento fantasioso, pois o acesso à Internet, TVs a cabo, e-mail, aumenta a capacidade crítica sobre a fantasia.
Não há uma guerra contra Israel, há sim um conflito de valores, que estão se manifestando a nível geo-político, atravessa países do mundo, e aparecem em lugares como Paquistão versus Talibã, piratas na Somália.

O exercício militar que envolve o preparo da população contra ataque de inimigos, é tão importante quanto ter armas militares para se defender. E Israel é forte por isto, possui uma coordenação intrinseca no povo do elemento militar (proteção) e civil (proteção através dos serviços públicos de saúde, educação, transporte, etc).

Several warships from all around the world gather together in Gulf of Aden

In order to take ships from Asia and Middle East to Europe, piracy in Gulf of Aden force shippers to change routes that run through the Suez Canal. It sounds crazy to have to go all around Africa to get to Europe.

Military navy from various countries are gathering together at the Gulf of Aden, with a common purpose, catch the pirates around Somalia, an area 3 times the size of Mediterranean Sea.

Patrolling warships from Greece, Iran, Germany, US, Portugal, Canada, Russia, Australia, India, France, China, Denmark, Italy, Turkey, South Korea and United Kingdom, are trying to eliminate this piracy infection in international waters.

Even unfriendly nations join efforts against piracy: a South Korean helicopter rescued North Korean crew.

Lavrov met Mashaal, Hamas gang chief in Damasco. Why is that?

If the Quartet, US, EU, UN, and Russia, perceive Hamas as a terrorist organization, why did Sergey Lavrov talk to Mashaal?

Does Russia intend to exit the Quartet? What does Sergey Lavrov have in mind?

Far enough, let's check some of Russian's foreign ministry Sergey Lavrov activities during this May:

- visits to Syria and Lebanon
- talks with Egyptian Minister of Foreign Affairs Ahmed Aboul Gheit
- talks with Israeli Minister of Foreign Affairs Avigdor Lieberman by telephone
- meeting with Turkish Minister of Foreign Affairs Ahmet Davutoglu

So, the last 2 weeks Sergey Lavrov had Syria, Lebanon, Egypt, Israel and Turkey in mind.

Lieberman will be in Moscow next June.

A Russian planned international Middle East peace conference is in the cooking.

I am dreaming that Russia is convincing Hamas to:

- accept Israel as Jewish state;
- conciliate with the Palestinian Authority (under Egyptian auspices);
- leave Syria to join the PA in Ramallah;

Syria and Turkey area clearing up their path to align with Iran. No problem with Russia, right Mr. Lavrov?

A fronteira entre os curdos e os xiitas

Nos mapas ao lado:

• verde-claro = SUNITAS
• verde-escuro = XIITAS
• vermelho = CURDOS

Os curdos estão representados pelas áreas vermelhas do mapa. Eles se concentram basicamente nas fronteiras terrestres dos xiitas iranianos. Impressiona a localização dos curdos sempre adjacentes às àreas limítrofes de xiitas, até no Afeganistão.

Será que para prever o radicalismo xiita expansionista para além das áreas satélites no Líbano/Síria/Iraque/Afeganistão, devemos observar a relação entre xiitas e curdos?

O ministro das Relações Exteriores Celso Amorim quer vender urânio para o seu amigo Ahmadinejad ?

Curioso, Celso Amorim quer presidir a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e fiscalizar assim o uso da energia nuclear no Irã e mundo afora. Ele já se candidatou.

Interessante que os russos andaram fazendo prospecção aqui no Brasil e encontraram pelo menos um décimo das 300.000 toneladas de urânio debaixo do solo brasileiro . E mesmo assim, o Ahmadinejad cancelou sua visita ?

O Brasil reclamou de Israel na Comissão de Direitos Humanos da ONU em 2006 e ficou mudo com relação aos massacres no Sudão das milícias protegidas pelo governo em Darfur.

Há 17 anos que nenhum chanceler brasileiro visitava o Irã. A última visita de Amorim ao Irã nesse novembro de 2008 rompeu com este quadro. Foi durante esta visita que ele fez o convite ao Ahmadinejad e sua delegação de empresários.

Belarus vende armas russas "high tech" para Irã

Belarus perdeu praticamente a totalidade dos judeus dentro do total de seus 1,3 milhões de habitantes mortos nas mãos dos nazistas. Ainda sendo membro fundador da ONU independente da Rússia, declarou independência em 1991 e começou a vender armas russas, um engenhoso "bypass" do bloqueio de vendas de armas de alta tecnologia via Síria para o Irã.

O que Belarus faz? Compra da Rússia e gera uma nova transação, vende para o Irã. Se o Ocidente reclama para a Rússia, a Russia fala que vendeu para Belarus. Simples. Vale lembrar, mais uma hipocrisia.

O Irã quer os mísseis terra-ar S-3000, terríveis contra os ataques aéreos. Incomoda mesmo. Mas já está se abastecendo de mísseis de superfície Iskander-M "made in Belarus". Os S-3000 estão a caminho. Assim o diga a delegação de Ahmadinejad pelo mundo afora, fazendo compras.

(Primeira foto: S-3000 Segunda foto: Iskander)