quinta-feira, 12 de março de 2009

O desafio de assumir o ego individual no mundo fundamentalista islâmico

O Iran aparece como uma compensação para os islâmicos fundamentalistas, cuja autoestima vem sendo destruida por décadas de regime ditatorial. Fica muito fácil se aliar a uma facção nazifacista que promove o ego coletivo e usa o tradicional conceito do suposto inimigo exógeno chamado de ocidente incluindo principalmente Israel e EUA.
As classes sociais menos favorecidas no mundo árabe ganham um caminho oficial para se opor aos regimes ditatoriais, os famosos ricos reis árabes. Encontram na democracia turca, homologada pelo ocidente, uma chance de oficialmente gritar contra as forças invisíveis, psíquicas, que colocam a autoestima para baixo. "-Agora sou um islâmico contra o mundo de fora e não preciso mais arcar com a pesada tarefa de assumir eu mesmo como indivíduo" - grita o radical islâmico. A morte suicida, "ser um shahid" é o suprasumo da expressão em se auto destruir, colocar uma bomba e se suicidar, destruindo a si mesmo, novamente, uma prova de que fica difícil suportar o ego individual.
A Turquia, apoiando e realizando em seu território as reuniões dos terroristas do Hamas, participando da convenção terrorista de Doha junto com o Irã, Síria e Hamas, a atitude de Erodgan em Davos, os comentários oficiais de Erodgan contra Israel em relação a operação em Gaza, demonstra que o radicalismo islâmico encontra espaço para crescer. A Turquia de repente esqueceu que a operação israelense em Gaza visava acabar com os 8 anos de lançamentos de mísseis do Hamas contra civis israelenses que mataram e feriram ao longo destes anos milhares de civis israelenses de forma indiscriminada.

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